Afinal, o que é mobilidade urbana e por que é importante?

Afinal, o que é mobilidade urbana e por que é importante? Riva Incorporadora

Há um grande problema enfrentado, especialmente, por quem mora em cidades de grande porte, que é a superlotação. Ela afeta significativamente a mobilidade urbana. Confira!

Nas grandes cidades, o trânsito caótico tem sido um problema que cresce a cada ano. Ele é somente o efeito dos desafios enfrentados pela mobilidade urbana no Brasil, assunto que tem sido muito debatido não somente na sociedade, mas também, pelas empresas e setores públicos.

Apesar de existir o direito de ir e vir, há muitas dificuldades de compartilhamento das vias entre pessoas, carros, motos, caminhões, bicicletas e ônibus, por exemplo. Já em metrôs e trens, eles estão funcionando com uma quantidade de usuários elevada em horários de pico e se encontram sempre com máxima lotação, trazendo um enorme desconforto a todos os usuários.

Tem dúvidas com relação à mobilidade urbana? Preparamos este post para tratar das principais questões que envolvem o tema. Acompanhe!

O que é mobilidade urbana?

Ela se refere a uma condição que viabiliza o deslocamento de pessoas em uma cidade, com o intuito de desenvolver relações econômicas e sociais. Metrô, ônibus, outros transportes coletivos e veículos englobam as soluções de mobilidade.

Nada mais é que um sistema que objetiva satisfazer as demandas das pessoas para se deslocar de casa pro trabalho, por exemplo, com mais eficiência. A fim de que isso aconteça, são necessários investimentos em infraestrutura, e uma excelente gestão de segurança e trânsito, além da diversificação dos tipos de transporte — aquaviário, rodoviário e ferroviário — e sua integração.

Quais os principais problemas da falta de mobilidade urbana?

Existem muitos problemas oriundos da falta de mobilidade urbana. Confira alguns deles!

Má qualidade do transporte público no país

Quando o assunto é transporte público, as grandes capitais dispõem de variados tipos, mas essa não é uma realidade tão comum em cidades menores. Não são todas que oferecem linhas de metrô e trens, que têm mais agilidade e uma capacidade maior de passageiros.

Em contrapartida, as empresas de ônibus não costumam prezar pela qualidade dos veículos e serviços prestados. Dessa forma, carros e motos se tornam uma opção mais segura e confortável, ainda que custe mais. O fato é que são necessários mais investimentos nesse setor.

Algo que faria uma enorme diferença na qualidade da mobilidade urbana é um grande plano com âmbito nacional, que considere a demanda de pequenas, médias e grandes cidades e foque investimentos para o setor.

Aumento do número de veículos

Uma grande realidade é que o número de veículos que circulam diariamente pelas ruas de cidades brasileiras é maior que o necessário. Apesar de ter uma população tão grande, é fácil achar veículos em que cabem cinco pessoas, mas que estão transportando somente o motorista.

Esse é, na verdade, um ciclo, em que o transporte público é bastante desconfortável e ineficiente, fazendo com que as pessoas optem pelo carro, elevando o número de veículos transitando nas vias e tornando o trânsito ainda mais caótico.

Falta de planejamento urbanístico

Outro grande problema da falta de mobilidade urbana é não haver planejamento nos municípios. É importante que as soluções para esses gargalos sejam baseadas em um bom projeto urbanístico, apresentando uma visão mais a longo prazo, devido ao fato de algumas delas serem dispendiosas e demorarem anos para serem finalizadas.

O metrô acaba sendo uma excelente alternativa para cidades que têm um grande adensamento urbano e altos recursos financeiros, devido ao fato de ser seguro, rápido e eficiente. Porém, ele é caro e demanda maior tempo para ser construído.

Gentrificação

O que ocorre em diversas cidades é a chamada gentrificação. Nada mais é que o aumento significativo do interesse de algumas pessoas em residir em determinado bairro ou uma cidade, ocasionando alta nos preços.

A consequência disso é que as pessoas que já residiam em algum imóvel anteriormente no local, são obrigadas a ir para outros lugares. Normalmente, eles são mais distantes de seus locais de trabalho, resultando em maiores distâncias a serem percorridas.

Como melhorar a mobilidade urbana?

Há formas de otimizar a mobilidade urbana. Conheça algumas delas!

Investir no transporte ativo

As cidades estão em constante transformação e, diante disso, uma ótima solução é a mobilidade ativa. Ao investir em infraestrutura para os meios de transporte ativo, como bicicleta e a própria caminhada, pode-se gerar empregos, beneficiar o comércio e resultar em economia significativa para os municípios.

Ocorre que, ao dar prioridade ao transporte ativo, há menos congestionamentos e os espaços públicos não ficam superlotados, podendo ser utilizados para criar áreas de lazer e encontros, praças e demais áreas verdes. Isso facilita a organização e a hierarquização dos meios de transporte. Inclusive, é essencial que a acessibilidade das áreas urbanas seja otimizada.

Grupos de carona

O problema da superlotação de veículos não é somente pelo fato de que geram uma quantidade maior de poluentes por ocupante. Além, disso, transportar somente o motorista pode ficar mais oneroso, visto que ele é o único responsável por pagar o combustível utilizado para se locomover, pelas taxas e pela manutenção do carro.

Em virtude disso, outra ótima alternativa são os grupos de carona solidária, muitas vezes, implementados pelas empresas, a fim de amenizar o problema. As pessoas têm a oportunidade de interagir com outras fora do ambiente de trabalho, além de reduzir a quantidade de veículos nas ruas.

Integração de meios de transporte

A mobilidade urbana tem um transporte público inclusivo, seguro e inovador como peça principal. Uma das primeiras medidas que precisam ser colocadas em prática para uma utilização mais útil da malha de transportes públicos é criar redes integradas, a fim de que a população combine diversos modais para definição do trajeto.

Inclusive, há medidas que podem afetar positivamente as frotas de ônibus que sofrem adaptações para pessoas com menor mobilidade, e metrô com vagões que possam receber bicicletas. Isso tudo, obviamente, aliado à combinação de diversos outros tipos de transporte.

Por fim, algo que impacta muito a nossa qualidade de vida é o tempo e as condições de deslocamento das pessoas em uma cidade. Por mais que esteja aumentando a quantidade de organizações que adotaram o sistema de home office, os grandes centros nunca deixaram de ter uma dinâmica mais voltada a um movimento maior de pessoas. Por isso, investir em melhores práticas de mobilidade urbana deveria ser uma prioridade do governo.

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